segunda-feira, 19 de novembro de 2012

BELÉM/PA: SEMINÁRIO BÍBLIA E JUVENTUDE



Jovens da Rede Ecumênica da Juventude (REJU/Amazônia), da Pastoral da Juventude (PJ – Igreja Católica Apóstólica Romana), da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, estiveram participando do “Seminário Bíblia e Juventude” que aconteceu nos dias 10 e 11 de novembro, no Centro Social Sagrada Família, em Ananindeua/PA. Organizado pelo Centro de Estudos Bíblicos (CEBI/PA) em parceria com igrejas cristãs e organizações e ecumênicas, a atividade teve como principal objetivo levar as juventudes a conhecer as suas realidades e através de uma hermenêutica juvenil, buscar luzes nas Escrituras para o cuidado com a vida, contra a violência e o extermínio de jovens.

“Um olhar sobre a realidade das juventudes”, facilitado por Silvana Sarmento da assessoria da PJ, abordou a percepção dos(as) jovens no contexto cultural, político, econômico, social e religioso. A desigualdade e a diversidade, também foram trazidos como elementos presentes e que precisam de atenção para o desenvolvimento desta população juvenil.

Emanuel Messias e Ir. Tea Frigério do CEBI/PA, levaram os(as) participantes a refletir “quais as provocações para uma leitura/hermenêutica bíblica na ótica da juventude?”. Além de destacar a presença de jovens na Escritura, percebeu-se também o protagonismo juvenil na Bíblia, tendo como chave de leitura a “multiplicação dos pães e peixes” (Jo 6).

Como encaminhamento, criou-se um grupo que bimestralmente se reunirá para estudo bíblico e conduzir outras atividades ecumênica entre jovens, como os encontros semestrais, deixados como indicativo. Envolvido de mística, embalado pela arte e pela valorização da cultura, conclui-se a atividade com uma dança circular sagrada indígena e abraço fraterno.

, 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Curso Bíblia e Juventudes: 2ª etapa

Curso de Bíblia e Hermenêuticas Juvenis: Monarquia X Profetismo


Por: Josieli Lazzarotto e Fabiane Feltes


Aconteceu, em 26 e 27 de maio, nas terras de São Leopoldo/RS, mais uma bela etapa do Curso de Bíblia e Hermenêuticas Juvenis, organizado pelo CEBI – Centro de Estudos Bíblicos e pela ONG Trilha Cidadã. Foi a segunda etapa de um curso que, durante o ano de 2012, objetiva perpassar os caminhos das histórias que os livros bíblicos do Primeiro Testamento nos relatam. Com a participação de 15 jovens, entre participantes da IECLB (Igreja Evangélica Confissão Luterana do Brasil), incluindo intercambistas alemãs, e da Pastoral da Juventude da ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana), formamos um grupo de estudos assessorado por José Luiz Possato Jr. e Jorge Luís Peil.
Iniciamos este trajeto no primeiro encontro, realizado em março, no qual percebemos o processo do Êxodo e da formação das Tribos de Israel. Pela organização e pela busca da nova terra, a Terra Prometida, o povo hebreu transforma a sociedade daquele tempo.Partindo disso, foi possível interpretar a realidade do Êxodopara a realidade atual das juventudes. Os desafios encontrados são a mudança dosistema capitalista, a libertação de uma culturaque,pelo acúmulo e pelo individualismo, é também “adultocêntrica” e desvaloriza os jovens. Isso será possível a partir da articulação em rede dos pequenos grupos que buscam renovar a cultura, pelo diálogo e pelos novos jeitos de pensar e agir. O jovem sendo a novidade para a comunidade.
Caminhando nas trilhas da Bíblia, nesta etapa, encontramos o seguinte confronto: Monarquia versus Profetismo. O primeiro surge do acúmulo das riquezas, das sobras, da tecnologia do arado que propicia “vantagens” para alguns proprietários de terras. Já, os Profetas são vozes de um povo pobre, descontente e sofredor para denunciar o sofrimento e a morte da autonomia das tribos, que se tornam submissas ao rei, à corte, aos nobres. Estes, sob o pretexto de defender as tribos, criam um Exército permanente. Porém, o que querem é controlar as rotas comerciais que cruzam todo o Israel.
No movimento místico do povo entre as cidades (símbolo da opressão) e as tendas (“berço” da resistência popular), encontramos personagens proféticos. Um deles foi Elias, que denuncia e aponta os erros do Rei Acab, desmascarando o deus (Baal) que oprime o povo e que era defendido pelos nobres. Fugindo pelo deserto, Elias vai ao encontro dos pobres, muito bem acompanhado pelo Deus-Javé, Aquele que caminha conosco. Mesmo em época de seca, na casa de uma mulher viúva e de seu filho que passavam fome, o profeta é sinal de vida através dapartilha do alimento e da ressurreição do menino.
A partir dessas reflexões, descobrimos que profetas são pessoas que percebem os sinais da opressão de um povo e têm coragem de denunciar os opressores, anunciando um novo tempo. Assim, nós também podemos ser profetas jovens, atuais agentes de transformação da sociedade. Para isso, precisamos conhecer a realidade que queremos transformar, o sistema que explora não só os jovens, mas também os pobres, negros, índios e mulheres, apontando alternativas para construirmos uma sociedade baseada na partilha, na comunidade, na liberdade e na vida plena para todas e para todos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CEBI-PR: Profetismo e o Jovem Atual


Por: Larissa Andreghetti


Nos dias 17 e 18 de março de 2012, cerca de 40 jovens da ICAR (PJ e RCC) da Diocese de Foz do Iguaçu se reuniram para partilhar, celebrar e construir a vida. Com a assessoria de José Luiz Possato Junior (Zé Luiz) – Cebi RS, pudemos discutir temas relacionados à juventude, com enfoque em Profetismo Juvenil. Foram dois dias de muito esclarecimento, mas principalmente de muitas inquietações.


Fomos provocados a avaliar a nossa realidade juvenil, à luz da Palavra, e rever o nosso papel dentro da sociedade como profetas e profetisas do Reino de Deus. Acima de tudo, esse final de semana foi importantíssimo para estreitar os laços entre jovens que sonham o mesmo sonho e que lutam do mesmo lado.




quarta-feira, 25 de abril de 2012

REJU: Caravana da Juventude Ecumênica

Participe da Caravana da Juventude Ecumênica (21/4/2012)
Daniel Souza



A Caravana da Juventude Ecumênica é realizada pela Rede Ecumênica da Juventude – e suas organizações parceiras – com o desejo de incidir politicamente na Cúpula dos Povos (Rio +20) e construir caminhos para um mundo realmente justo!  
A REJU busca fortalecer o potencial de lideranças comunitárias sobre a justiça socioambiental numa reflexão a partir das juventudes; participar efetivamente nos diálogos, na preparação e na incidência do movimento ecumênico brasileiro, organizado pelo FEACT Brasil, na Cúpula dos Povos (Rio +20); participar no Enlace das juventudesorganizado pelos movimentos sociais juvenis; e organizar uma articulação Internacional de juventude que amplie a presença e as experiências das juventudes ecumênicas na Cúpula dos povos. 

Dias:
 15 a 22 de junho
Local do acampamento: Centro Universitário Bennett, Rio de Janeiro.
Para realizar a inscrição clique aqui e preencha o formulário.
As inscrições são limitadas e tem como prazo 25 de maio.
Em breve será divulgada a programação e os outros encaminhamentos em relação à caravana e a hospedagem no Rio de Janeiro.


domingo, 22 de abril de 2012

CEBI-MS: Juventudes em ciranda e Bíblia



Ampliar imagem
Dançando a ciranda da vida, trinta e duas pessoas estão reunidas em Campo Grande/MS, buscando entender como as juventudes se relacionam com a Vida e com a Bíblia. 
O encontro é promovido pelo CEBI-MS, que deseja aprender a ver a vida com os olhares juvenis. À luz de textos bíblicos, o grupo conversa sobre as realidades juvenis em Mato Grosso do Sul e no Brasil.
Juventudes, ameaças e oportunidades
Ampliar imagem
A escravidão moderna em Mato Grosso do Sul (nas usinas de açúcar e álcool e nas fábricas), o tráfico de pessoas, o fundamentalismo e o conservadorismo religioso são temas destacados pelas pessoas participantes como grandes ameaças à vida juvenil. A situação das juventudes indígenas e migrantes paraguaias e nordestinas nas periferias urbanas é outra realidade preocupante no Estado.
A "descartabilidade" da pessoa jovem é outro fator da sociedade moderna que afeta a juventude, enxergada como um produto, no corpo, na sexualidade, ou como mão de obra barata. A escassez ou ineficiência de políticas públicas para a juventude são expressão do estereótipo do "jovem como futuro", mas quase nunca como presente na sociedade. O discurso adultocêntrico de que o jovem "escolhe o caminho mais fácil", como se prostituição e drogas fossem caminho fácil, também é questionado.
O grupo se debruça em busca de alternativas, a serem encontradas pela própria capacidade criativa juvenil. Enfrentar todas as formas de violência, incluindo a violência da ausência do direito de escolha num momento da vida em que a pessoa é forçada a escolher. Lidos na perspectiva juvenil, diversos textos bíblicos iluminam os debates: Mt 15,21-28 (a Mulher Cananéia); Lc 15,11-32 (o irmão mais velho que não aceita o mais novo); Ef 6,1-4 (conselhos para relação entre pais/mães e filhos/as); At 20,1-12 (o jovem que cochila escutando o discurso de Paulo).
O grupo se compõe especialmente de jovens, provenientes de diversas cidades de Mato Grosso do Sul. Há também participantes de Rondônia, Goiás e do Distrito Federal. O encontro é assessorado por Vanildes Gonçalves, de Brasília.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

CURSO GAÚCHO DE BÍBLIA E JUVENTUDES


Visando proporcionar um espaço para que as/os jovens discutam suas próprias realidades, à luz das Escrituras, o CEBI-RS e a ONG Trilha Cidadã se uniram para proporcionar um curso de Bíblia e Juventudes. O objetivo é fortalecer a experiência ecumênica juvenil do Rio Grande do Sul, direcionando-a para o cuidado com a vida e a luta contra o sistema de morte que ceifa intencionalmente tantas e tantos jovens. A formação é aberta a todas as interessadas e interessados no assunto.

Queremos ver mais de perto a história de resistência do povo bíblico. Isso com certeza animará nossa caminhada. Entendemos que o tempo é propício, uma vez que a juventude estará em pauta nas duas maiores denominações cristãs do Brasil: a IECLB (2012) e a ICAR (2013). Buscamos contrapor os eventos de massa que estão sendo preparados para celebrar este momento com uma proposta que valorize o protagonismo juvenil.

Programado para ter 8 etapas em 2 anos, o curso já conta com a realização do primeiro encontro, onde estudamos o processo do Êxodo à formação das Tribos de Israel. Nos dias 24 e 25 de março, com a assessoria de José Luiz Possato Jr. e Jorge Luís Peil, identificamos que, assim como a organização tribal foi uma alternativa ao império egípcio e ao controle das cidades-Estado, as tribos juvenis de hoje, organizadas em pequenos grupos, não mais restritos a um pequeno espaço territorial, mas conectados em rede, podem ser a alternativa contra a opressão adultocêntrica.

Entendemos como defensora do adultocentrismo a mesma elite que se beneficia do patriarcalismo e do sistema capitalista neoliberal. Portanto, nossa luta deve se unir à das mulheres e das pessoas camponesas, operárias, negras e empobrecidas em geral. Mas o movimento de resistência não é fácil, pois nosso primeiro adversário é a alienação. Através principalmente dos grandes meios de comunicação de massa, difundiu-se entre as oprimidas e oprimidos o mesmo desejo egoísta de acúmulo e consumismo dos ricos. Logo, o sonho de vida digna é ter as vantagens das classes mais abastadas. O sonho do menino que mora na favela não pode ser outro senão conquistar independência financeira para “sair do morro”. Por isso, o processo de libertação faz com que muita gente chore pelas “cebolas do Egito” (Nm 11,5).

Acreditamos, portanto, que a libertação passa também pela mudança de uma cultura. Mas isso, com certeza, não é fácil, nem se dá apenas por nossa vontade. Assim como o povo, no deserto, aprendeu a partilhar na marra (cf. Ex 16, onde o maná acumulado apodrecia), entendemos ser necessário todo um processo pedagógico. E aí entra nossa missão como discípulas e discípulos de Cristo, não chamados a ser a grande massa, mas o fermento que, em pequena quantidade, altera sua composição e até mesmo o seu sabor.

A exemplo do que estamos falando, toda essa reflexão, rica por sinal, foi produzida por um pequeno público: 6 jovens da ICAR. Ainda assim, esperamos um público maior e mais diversificado para os próximos encontros. Os luteranos já garantiram que estarão presentes à segunda etapa. Também da PJ da ICAR deverão vir mais pessoas. Afinal, um público de pequena abrangência territorial pode produzir muitas mudanças locais, mas pequenos grupos, espalhados territorialmente, porém conectados em rede, podem mudar, inclusive, toda uma nação.

O ponto de encontro é o CEPA (Centro de Espiritualidade Pe. Arturo Paoli), em São Leopoldo/RS. O investimento é de R$ 15,00 por etapa. As inscrições podem ser feitas pelo blog do CEBI-RS: clique aqui.

As próximas etapas serão em:
26 e 27 de maio – Monarquia x Profetismo;
22 e 23 de setembro – Exílio e Pós-Exílio;
10 e 11 de novembro – Dominações persa e grega.

Quem tiver interesse, sinta-se convidada, convidado!

terça-feira, 20 de março de 2012

CEBI-MS: Começando a preparar o Seminário sobre Juventudes

O Grupo de Aprofundamento Bíblico de Campo Grande/MS encontrou-se neste domingo, dia 18 de março, para começar a preparar-se para o Seminário sobre Juventudes e Bíblia.
O jovem Ariel, ligado à Pastoral da Juventude da ICAR e integrante do CEBI, foi o responsável pelo estudo. Trazendo elementos da realidade juvenil brasileira, de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande, Ariel falou das diversas tribos juvenis, que funcionam como "modelos" para jovens, mesmo aqueles/as não integrados a tais tribos. Por isso o uso no termo no plural - juventudes.
O grupo também se perguntou pelos textos bíblicos que mais gosta de utilizar na leitura bíblica na perspectiva juvenil. Textos como Cantares de Salomão (Cântico dos Cânticos), o diálogo entre Jesus e a Samaritana (João 4) e o encontro entre Jesus e Maria Madalena na madrugada da ressurreição (João 20) foram os mais lembrados.
O seminário estadual sobre Juventudes e Bíblia será realizado nos dias 20 a 22 de abril, em Campo Grande/MS, e será assessorado por Vanildes dos Santos (CEBI Planalto Central) e Luciene Borges Ortega (CEBI-MS).
Mais informações: cebims@cebi.org.br