domingo, 23 de fevereiro de 2014

CEBI-MS: Escola Bíblica para Jovens em Campo Grande


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Com a frase “Como posso entender se alguém não me explicar?” (At 8,31), o CEBI-MS convida a juventude de Campo Grande e região para a Escola Bíblica da Juventude, programada para 2014-2015.
A atividade tem como objetivos: 1. formar lideranças leigas para exercerem os valores cristãos na vida pessoal e comunitária; 2. exercitar a Leitura Popular da Bíblia na perspectiva juvenil; 3. contribuir na formação de acompanhantes de acompanhantes de grupos juvenis.
Em 14 etapas distribuídas durante os dois anos, o curso oferecerá uma visão geral do Primeiro e do Segundo Testamentos. O primeiro encontro acontece em fevereiro de 2014.
A atividade será oferecida em parceria com a Pastoral da Juventude da ICAR.
Contribuição: 15,00 por etapa (o valor inclui o fornecimento de material didático).
Mais informações:
Nayara Martins: (67) 9287-1461
Fernando da Mata: (67) 9916-1696

Redução da maioridade penal é rejeitada pelo Senado

por Revista Forum
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Com 11 votos contra e 8 a favor, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visava diminuir a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos específicos. A maioria da comissão considerou a mudança proposta como inconstitucional, além de violar os direitos das crianças e dos adolescentes.
O texto, que é de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) (foto), foi derrubado com cinco votos de senadores do PT, dois do PMDB, um do PSOL, um do PSDB, PCdoB e do PSB. Os debates se prolongaram por horas e o auditório foi ocupado por ativistas dos Direitos Humanos que comemoraram a derrubada do Projeto de Lei.
Quando foi fazer a defesa do texto, o senador Aloysio chegou a bater boca com um manifestante, que o chamou de “fascista”, no que o parlamentar respondeu que “quem grita e interrompe é que é fascista”.
Segundo a proposta do senador tucano, responderiam criminalmente como adultos adolescentes acusados de praticar delitos inafiançáveis, tais como crimes hediondos, tráfico de drogas, tortura e terrorismo. Os reincidentes em lesões corporais ou roubo qualificado também seriam criminalizados caso houvesse parecer favorável de um promotor da Vara da Infância e autorização da justiça.
Mas a maioria da CCJ considerou inconstitucional a PEC e seguiu o voto do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). “Essa pretensa solução aqui apresentada, ao contrário de resolver o problema, só irá trazer outros problemas, encher as penitenciárias do falido sistema penitenciário brasileiro de mais filhos da pobreza deste país e agravar ainda mais um problema deste país”, disse Randolfe.
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), declarou que diminuir a idade penal não “inibe a criminalidade entre os adolescentes”. “A responsabilização penal no Brasil começa aos 12 anos, por meio de medidas socioeducativas”, disse o peemedebista, referindo-se à idade prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Quem saiu em defesa do projeto de Aloysio Nunes Ferreira foi o senador Magno Malta (PR-ES), que possui um PL que reduz a maioridade penal para 13 anos e defendeu que “qualquer criança ou adolescente que cometa crime hediondo seja julgado com adulto”.
A seguir, confira quem votou contra e a favor:
Contra a redução da maioridade penal:


Angela Portela (PT-RR)
Aníbal Diniz (PT-AC)
Antônio Carlos Valadares (PSB-PE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Gleisi Hofmann (PT-PR)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
José Pimentel (PT-CE)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Randolfe Rodrigues (Psol-AP) – autor do voto em separado que derrubou o relatório oficial
Roberto Requião (PMDB-PR)
A favor da redução da maioridade penal:
Aloysio Nunes (PSDB-SP) – autor da PEC rejeitada
Armando Monteiro (PTB-PE)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cyro Miranda (PSDB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Pedro Taques (PDT-MT)
Ricardo Ferraço (PMDB-ES) – relator da PEC rejeitada (não estava presente, mas seu voto foi computado)
Romero Jucá (PMDB-RR)

sábado, 22 de fevereiro de 2014

CEBI-GO: Para quem diz que jovem não gosta da Bíblia e oração

Convidado a contribuir em um dia de formação junto a catequistas da ICAR, o CEBI-GO pôde mais uma vez experimentar o desejo da juventude de se encontrar consigo mesmo, em momentos de silêncio e oração.

Cândida, irmãzinha da Fraternidade Charles de Foucault e integrante do CEBI, orientou o grupo, composto por pessoas de diferentes idades. Foi uma manhã de escuta e oração, numa caminhada interior, à luz da Palavra. Chamou a atenção a espiritualidade juvenil. Carregando o estigma da superficialidade, do barulho exagerado ou da alienação religiosa, a juventude não tem reconhecido o seu compromisso espiritual sócio-transformador.

“O amor de Cristo não tem tamanho; não tem largura, nem comprimento, nem altura e profundidade. Ele está muito além das nossas verdades prontas e acabadas, dos nossos entendimentos sobre a vida, dos grupos sociais e religiosos que participamos”. Palavras da Shirley, catequista de uma comunidade católica que integra a Paróquia de Nossa Senhora da Esperança. E Maria Zélia, outra catequista, complementa: “Realmente é muito difícil compreender a dimensão desse amor, mas é preciso vivenciá-lo na família, na comunidade, na sociedade”.

O encontro aconteceu em Goiânia, no dia 16 de fevereiro. Nesse mesmo dia, no período da tarde, o grupo foi motivado a refletir sobre a importância da Bíblia e das brincadeiras na catequese. Por meio de brincadeiras prazerosas e diálogos saborosos, as pessoas partilharam que é preciso haver outros momentos de repouso, alegria, oração, partilhas, estudos bíblicos e encontro verdadeiro como esse.


Múria